O engenheiro Agostinho Vuma e Álvaro Massingue, membro da Câmara de Comercio de Moçambique são as duas grandes figuras que disputam a presidência da Confederação das Associações económicas de Moçambique-CTA nas eleições)que se avizinham.
As esperadas e históricas eleições na CTA estão a caminho, assim sendo, dois grandes pesos neste momento enfrentam-se para conquistar o eleitorado. Pela lista “A” candidatou-se Agostinho Zacarias Vuma, e pela Lista “B” vai Álvaro Massingue. De realçar que, Agostinho Vuma volta a recandidatar-se depois de cumprir um matado considerado turbulento. Recorda-se ainda que o mesmo foi eleito em uma eleição também contestada a nível empresarial, tendo saído se vitorioso diante de Quessanias Matsombe.
Para esta eleição Vuma tem como projecto no seu manifesto, a mobilizar a classe empresarial por uma CTA forte e próxima dos membros é um projecto, assumidamente, colaborativo e participativo, que pretende envolver toda a classe empresarial e a sociedade em torno de um desiderato comum, facilitando a participação de todos nas mudanças que as empresas, os cidadãos e a Sociedade precisam para um ambiente de negócios verdadeiramente atractivo e amigo dos investimentos.
“É um projecto que ambiciona mais e novas linhas de diálogo, de participação e de orientação para a acção, promotoras da proximidade e da coesão entre os filiados à CTA e entre estes e os diferentes contextos e comunidade envolvente, traduzidos numa maior força junto das estruturas e ideais socioculturais, económicos e políticos”, avança no manifesto eleitoral.
O candidato pela segunda vez diz que, o seu elenco é motivados por uma CTA que provoca transformação na vida empresarial, como alicerce do progresso e da melhoria do ambiente de negócios, do bem-estar pessoal, profissional e social de todos os empresários moçambicanos e, através destes de toda a nossa nação.
A lista “A” avança ainda que a sua liderança colocará como prioridade a promoção da Cooperação e Coesão, Integridade e transparência, Comunicação em rede, na Acção Confederativa, Equidade, no serviço aos membros. Importa referenciar que, o manifesto eleitoral do elenco de Agostinho Vuma baseia-se em acções de continuidade e aprimoramento do trabalho iniciado no presente triênio.
Enquanto a lista “B” de Álvaro Massingue, apresenta a sua candidatura estimulado pelo desejo de responder ao propósito das associações que pretendam ter uma CTA credível, interventiva, coesa, acessível, disponível e inclusiva.
“A nossa candidatura pretende servir o país, através da CTA, tornando-a um instrumento para a realização de reformas que permitam uma permanente melhoria do ambiente de negócios, um melhor posicionamento do país na atracção de investimento estrangeiro, uma maior consolidação dos mecanismos de associação entre interesses comuns, promovendo o investimento, o emprego, o aumento da produtividade da economia pela rendibilidade dos negócios e das empresas para um crescimento e prosperidade inclusivos da classe empresarial nacional”, avança o elenco no seu Manifesto eleitoral.
O elenco de Massingue promete reactivar a comissão de Ética e Boa Governação, que assumirá a responsabilidade de assegurar a indução, formação e transmissão de conhecimentos e práticas, regras e normas que 6 assegurem que os órgãos de gestão da CTA e das associações que representa na sua actuação o façam com ética e boa governação, permitindo assim reduzir a corrupção e promover um melhor ambiente de negócios.
Segundo a lista “B”, uma eficaz coordenação entre a comissão de Ética e Boa Governação e o Pelouro de Acção Social assegurará, por um lado, a consciência da acção de cada membro da CTA na construção de uma classe empresarial que materialize nas suas acções o que espera ver em toda a sociedade, pela legalidade e transparência, não só da actuação institucional da CTA, mas igualmente das associações, camaras e federações que representa.
Assim sendo, gerando interacção com outras organizações e associações profissionais que permita o respeito estrito da legalidade de todos os seus actos, bem como uma maior formação aos seus membros em relação às leis, normas, regulamentos e práticas que elevem os padrões de dignidade associativa, honra e respeito com base na Lei.
“Assumiremos a indispensabilidade de, em franco diálogo com o Governo, como um dos maiores compradores de bens e serviços do sector privado, criar instrumentos que permitam estabelecer mecanismos padronizados nos contratos que assegurem, por um lado, o cumprimento integral por parte do sector privado do fornecimento de bens e serviços e, por outro, o pagamento nos prazos contratuais dos bens e serviços fornecidos, por parte do Governo, criando assim uma maior previsibilidade nos negócios, com consequente sustentabilidade económica das empresas”, promete o elenco de Massingue.
Estes pensam ainda em uma CTA ajustada à modernidade das instituições e guiada pela necessidade de prestação de apoio técnico na gestão, assessoria técnica na análise e monitoria de vários aspectos com influência na 9 criação e desenvolvimento das associações, federações e câmaras. Os mesmos prometem internamente identificar os desafios e, a nível externo, encontrar formas de nos mantermos competitivos através de vantagens reais e condições para que os diferentes intervenientes encontrem na casa do empresário a resposta às suas preocupações ou um veículo para as fazer chegar às entidades com poder de as resolver.
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