Esta informação foi tornada pública na manhã desta quinta-feira (10) em Maputo, durante um encontro do Presidente da Confederação das Associações Económicas, Agostinho Vuma com Câmara de Comércio Moçambique – Portugal.
Para além da acção de caça ao voto para o segundo mandato na presidência da CTA por parte de Agostinho Vuma, este encontro tinha como objectivo discutir sobre o desempenho do sector financeiro em Moçambique.
A candidatura de Vuma propõe se em implementar duas perspectivas de abordagem tendo como primeira, a criação de instrumentos concretos de capacitação às pequenas e medias empresas onde já está em vista a introdução de um fundo de apoio a este grupo de empresas com uma liquidez de cerca de 1 milhão de libras que será colocado a disposição até Março do ano 2021.
Segundo Agostinho Vuma, com isto quer contribuir de forma directa no crescimento das Pequenas Médias Empresas focando mais na capacitação e estruturação de negócios em coordenação com o governo moçambicano.
“Essa estrutura basear-se-a no consórcios onde o fundo vai organizar até o negócio se tornar viável e bancável, permitindo que as PMEs participem de concursos de 10 milhões ou mais, algo que individualmente não poderia devido ao seu balanço” disse a fonte.
A segunda perspectiva é sobre o quadro legal onde pretende-se investir recursos para que seja finalizada a lei sobre o conteúdo local como forma de criação de um quadro regulador que traga bases sobre como o conteúdo local deve ser desenvolvido. Está ideia, segundo Vuma, baseia-se no conceito de que a empresa moçambicana é toda instalada em Moçambique e que paga imposto nesta jurisdição.
Com estas duas perspectivas acredita-se que poderá lograr sucessos no desenvolvimento empresarial em Moçambique onde ira-se Igualmente ter como prioridade a criação de um código de barras para facilitar as pequenas e Médias empresas.
O desenvolvimento do conteúdo local, baseando-se nas perspectivas acima citados será em duas vertentes sendo na pública, o estado e as autarquias locais propõem medidas económicas e financeiras que possam permitir a participação de empresas nacionais no fornecimento de bens e serviços uma situação pré definida no orçamento do estado.
E na privada, a definição de critérios mais realísticos para a participação de Micro Pequenas e Médias Empresas nacionais e publicitação desses critérios e das oportunidades de negócios existentes bem como mecanismos de monitoria de contratação das micro PMEs. Negociar com o governo políticas de reformas do parque empresarial do estado, empresas dos sectores vitais da economia e colocando capitais nas empresas dos sectores não vitais para serem subscritos total e parcialmente pelo sector privado como primazia na questão da nacionalização.
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