A jovem Moçambicana, Francisca Noronha foi recentemente eleita para o cargo de embaixadora “Hustler” da African Youth Charter Hustlers Initiative, para a Carta Africana da Juventude em Moçambique.
Nesta nova caminhada, a activista nacional lhe foram confiados dois anos de mandato. A African Youth Charter Hustlers Initiative é uma iniciativa da União Africana que visa engajar a implementação, monitoria e ratificação da Carta Africana da Juventude nos países membros.
Dentre várias missões, Francisca Noronha têm pela frente as missões de advogar activamente pela ratificação da Carta da Juventude Africana pelos 16 Estados Membros da UA que ainda não assinaram ou ratificaram. A Advocacia pela implementação do Plano de Acção Africano para o Empoderamento dos Jovens (APAYE), é um das missões incumbidas a moçambicana.
“Tenho a missão de advogar activamente pela implementação da Carta no meu país, incluindo o estabelecimento de Conselho Nacional da Juventude (NYC) e, a reafirmação e o fortalecimento deste conselho, e o estabelecimento de políticas nacionais progressivas para a juventude e fundos para a juventude”, avança a Noronha.
Conforme mandatado pelo Presidente da Comissão da União Africana H.E, Moussa Faki, o Enviado da Juventude da União Africana publicou o Plano de Acção 2019/20. O Plano de Acção, ao abrigo do Modelo de Advocacia, procura mobilizar os Hustlers da Carta da Juventude Africana (AYC), para liderar a advocacia continental, regional e nacional para a ratificação e implementação da Carta, bem como a instituição de mecanismos eficazes de monitorização e comunicação.
“Isto está em consonância com a Iniciativa 1 Milhão até 2021 da CUA, que procura proporcionar oportunidades para os jovens africanos nas áreas de emprego, educação, empreendedorismo e envolvimento de mudança de jogo. Sob o pilar de engajamento, a iniciativa busca criar plataformas significativas para os jovens promoverem mudanças em seus ambientes. A iniciativa AYC Hustlers oferece uma oportunidade para advocacia liderada por jovens e responsabilização liderada por jovens, e garante resultados em compromissos continentais para seu desenvolvimento”, revelou a jovem embaixadora.
Importa referenciar que, a iniciativa emblemática é encabeçada pelo Gabinete do Enviado da Juventude da União Africana (OYE), com o apoio da Divisão da Juventude do Departamento de Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia da CUA (HRST), e em colaboração com as Comunidades Económicas Regionais ( RECs), procurando envolver os jovens africanos como Hustlers da Carta da Juventude Africana. A iniciativa AYC Hustlers envolverá dois mobilizadores por país, um homem e uma mulher, por um período de dois anos.
Francisca Noronha nasceu a 7/02/1996, é natural da cidade de Maputo, desde cedo apaixonada pelo trabalho voluntário e pelos Direitos Humanos. Graduada em Sociologia pela Universidade Pedagógica de Moçambique. Noronha é graduada em Liderança Cívica (2016) pelo Centro de Liderança Africana, do Ex presidente americano Barack Obama, YALI uma iniciativa Embaixada dos Estados de Unidos em Moçambique em parceria com a Universidade Sul África (UNISA) e a Universidade Eduardo Mondlane.
A mesma já foi voluntária do “Programa de Voluntariado para o Desenvolvimento da Comunidade na Universidade Pedagógica” durante 3 anos. Foi Comissária da Associação de Meninas Guias em Moçambique WAGGS em 2018. É Colunista e membro da Pan Africanista/O PAN africanista onde tem publicados alguns artigos científicos e de opinião com destaque para “O Polícia um cidadão ao serviço da Nação”, “Coronavirus uma arma norte americana ou um Take away chinês”.
Francisca Noronha é também membro da African Youth Network’s Movements com base na África do Sul que visa conectar e unificar o Continente Africano, valorizando a diversidade, representando a voz da Juventude, e um rede que ampliou a voz dos jovens em toda a África. E ocupa o cargo de presidente do Conselho fiscal na organização da sociedade civil, Parlamento da Juvenil de Moçambique.
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