O Presidente da Associação Industrial e Comercial da Zambézia-ACISA, Inusso Ismael denunciou a existência de diversas associações empresariais que apenas apareceram no dia da votação nas eleições da Associação das confederações económicas de Moçambique-CTA.
Segundo Inusso Ismael, o que mais lhe deixa triste neste processo eleitoral, é o surgimento de várias associações empresariais que só aparecem quando há eleições, e que não participam nas actividades da Associação das Confederações Económicas de Moçambique. Inusso acrescenta que estas associações deveriam ser mais activas nas suas actividades ou da CTA, o que não acontece. A 4Vês Repórter, a fonte avançou que este tipo de organizações rondam entre 30 a 40 associações praticamente inexistentes.
“O que me entristece é que algumas associações só aparecem aqui quando há eleições. Isso me entristece porque elas deveriam ser mais activas, deveriam ter mais actividades no sector de associativismo, interesses na vida empresarial e dos associados. A necessidade de se rever esta situação”, disse Inusso Ismael.
O Presidente da ACISA vai mais longe ao afirmar que, há alguns associados da CTA que nem deveriam fazer parte desta organização. Inusso Ismael avançou a 4Vês Repórter que, estes associados na sua maioria não tem plano de actividades, e que também não realizam assembleias gerais. O que dá a entender que são associações que não funcionam praticamente.
“Os próprios associados da CTA, há alguns que não merecem estar aqui neste quadro porque não fazem reuniões de assembleias anuais, não tem plano de actividades e nem orçamento. São cerca de 30 a 40 associações que estão nesta situação que só aparecem para fazer eleições, esse é seu interesse”, denunciou a fonte.
A 4Vês Repórter soube ainda que, um total de 56 associações empresariais que não pagavam as suas cotas na CTA correram nos últimos 03 dias para cumprir com este compromisso para que pudessem participar no processo de votação. E de acordo com Inusso Ismael, está corrida nos últimos dias não é um bom sinal.
Por outro lado, outras 31 associações empresariais não puderam votar por não terem pagos o valor de cotas. Importa realçar que, estavam escritas no caderno eleitoral um total de 119 associações empresariais, e deste número apenas votaram 115 associações. As 4 associações económicas em falta não justificaram a ausência no processo eleitoral.
De realçar que, não é a primeira vez que durante o processo eleitoral na Associação das Confederações económicas de Moçambique (CTA), que aparecem associações que não participam nas actividades deste agremiado do empresariado nacional.
Entretanto, a pesar desta situação de associações “inexistentes”, é caso para dizer que a história mais uma vez se repete, e Agostinho Vuma sai como vencedor. O empresário Vuma que já ocupava o cargo de presidente da CTA, é reeleito para um segundo mandato com 68 votos contra 47 do seu adversário da lista “B”, Álvaro Massingue.
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