O empresário Moçambicano, Salimo Abdula fez uma dura crítica aos candidatos a presidência da Associação das Confederações Económicas de Moçambique (CTA). O empresário não gostou de ver os candidatos em ataques ofensivos nas redes sociais e, apresentou a sua preocupação e indignação.
Salimo Abdula diz que não foi de bom agrado ver como os candidatos a presidência da CTA conduziram suas campanhas eleitorais. Este diz ter ficado preocupado com o nível de ataques ofensivos proferidos pelos mesmos, um contra o outro, nas redes sociais.
A fonte defende que, apesar dos candidatos serem concorrentes uns contra os outros, para dirigir a mesma organização, não era necessário que os mesmos proferissem palavras ofensivas no sentido de prejudicarem-se.
“Eu acho que uma coisa era competição de ideias, daquilo que era o projecto que deveriam trazer a CTA e depois a sua implementação. Eu penso que saímos do “ring” dos objectivos principais que eram a discussão de ideias, começou-se a discussão de pessoas o que é nefasto. Ainda mais, passou-se a entrar na intimidade dos problemas pessoas das pessoas, eu acho que isso é deplorável no associativismo empresarial. Nós só vemos isso em debates políticos onde não há limites, e eu não fiquei agradado com este tipo de situações que se viu durante a campanha”, explanou Salimo Abdula.
Apesar destes conflitos, o empresário defende que os candidatos devem esquecer tudo que aconteceu durante a campanha eleitoral. A fonte vai mais a fundo pedindo aos candidatos das duas listas a unirem as forças para o bem da Associação das Confederações Económicas de Moçambique.
“Os meus parabéns são para o CTA, não estou apoiar directamente nenhum dos candidatos. Já fui presidente desta agremiação a vontade agora, é melhor é olhar para o crescimento desta casa. A vontade de todos associados valeu apenas, e é agora nesta lista dirigida por Agostinho Vuma que todos temos que concentrar a energia e força para que ele sinta essa energia para a concretização dos objectivos do sector privado. E para que seja um porta-voz fiel, enérgico e paradigmático para que ajude a fazer a advocacia junto do governo, da comunidade internacional e parceiros para o país possa encontrar o seu caminho para a sustentabilidade e desenvolvimento socioeconómico que queremos”, disse o empresário.
Outra figura do mundo empresarial que também criticou as publicações ofensivas dos candidatos foi o Presidente da Associação Industrial e Comercial da Zambézia-ACISA, Inusso Ismael. O empresário afirma que o processo eleitoral fico machado devido este excesso de emoções entre os candidatos que terminam em ofensas nas redes sociais, e que este é um aspecto a melhorar nas próximas eleições.

“Eu acho que deveríamos moderar a forma de comunicar nas campanhas eleitorais. Temos que respeitar e ter urbanidade e não estar a atacar as pessoas individualmente, tentar ferir as sensibilidades. Temos que tentar ser uma família, somos todos irmãos, temos que primar pela urbanidade e pela transparência. Houve um certo exagero nesta parte da campanha eleitoral, mas para este aspecto deve-se fazer um trabalho de sensibilização porque somos todos famílias, e somos muito poucos para aquilo que são os desafios da CTA”, aconselhou Inusso Ismael.
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