No período de 16 a 22 de Janeiro de 2021, o SENAMI registou 16.648 viajantes no movimento migratório global contra 95.321 de igual período do ano anterior, o que representa uma redução na ordem de 83%. Essa informação foi tornada pública na manhã desta quinta-feira (28) pelo porta-voz do serviço Nacional de Migração, Celestino Matsinhe.
O porta-voz disse a nossa reportagem que quando comparado à semana anterior de 09 a 15 de Janeiro de 2021, constatou-se que o movimento migratório à escala nacional reduziu em 51%, pois passaram das fronteiras no período referenciado 34.252 viajantes.
“Do total de cidadãos que atravessaram os Postos de Travessia Nacionais durante o período em análise, 8.226 viajantes entraram no Território Nacional e 8.422 foram registados no movimento de saídas. O Posto de Travessia de Ressano Garcia foi o que registou maior fluxo de viajantes neste período com 3.676 viajantes, seguido de Mavalane e Namaacha com 2.495 e 753 respectivamente. De realçar que a nacionalidade que mais destacou o movimento migratório foi a Malawiana com 24% e segue a Sul africana com 16%”, destacou a fonte.
Matsinhe frisou ainda que o Serviço Nacional de Migração registou aumento na ordem 68% na estatística de cidadãos moçambicanos deportados, ou seja, na semana de 16 a 22 de Janeiro de 2021 foram deportados 1.226 cidadãos moçambicanos, contra 716 da semana anterior de 09 a 15 de Janeiro de 2021. Como resultado de diversas infracções cometidas naqueles países vizinhos, a República da África do Sul manteve o estatuto de maior número de deportados com 1.210 e 16 do Reino de Eswatini.
Celestino Matsinhe foi mais além ao destacar que relativamente ao período similar do ano anterior (2020), importa referir que o aumento cifrou em mais de 100%, pois no período em alusão, o SENAMI registou apenas um cidadão moçambicano deportado pelas autoridades sul-africanas.
“Do total de cidadãos moçambicanos deportados, 1.061 foram deportados através do Posto de Travessia de Ressano Garcia, seguido pelo Posto de Travessia de Ponta D`Ouro com 149 e 16 pelo Posto de Travessia de Namaacha, todos Postos da Província de Maputo”, avançou a fonte. De referir que a imigração clandestina, foi a infracção que mais casos registou na deportação com 936 casos e 290 por permanência ilegal.
Comenta com teu facebook