Há uma guerra entre a edilidade de Maputo e o braço juvenil do partido Frelimo, deve-se a exclusão dos membros da Organização da Juventude Moçambicana-OJM em um concurso público para admissão de quadros.
A 4Vês soube de uma fonte que para este concurso público, a OJM a nível da Cidade teria enviado uma enorme lista com nomes de seus membros para ocuparem as vagas de emprego. Na lista do braço juvenil da Frelimo consta-se que teriam sido alistados 56 membros para concorrerem as 257 vagas de emprego.
Para a surpresas destes, a longa lista foi jogada fora e os membros não foram contratados. De acordo com a nossa fonte, a OJM ao enviar a lista de seus membros queria que estes tivessem prioridade na contratação, e infelizmente não aconteceu.
Questionada a fonte sobre os porquês da edilidade não ter respondido positivamente a lista endossada pela OJM, este revelou que soube que Edilidade teria constituído um júri independente para estar em frente deste concurso público. Entretanto, o Júri supostamente constituído por membros do Conselho Superiores de Magistratura Judicial teria feito o trabalho na imparcialidade, e não seguindo orientações políticas e partidárias.
“Primeiro esperava-se que os estivessem enfrente do processo de selecção dos candidatos fossem funcionários do Município de Maputo, mas não. Então isso contribuiu bastante para que a lista de privilegiados da OJM fosse ignorada no processo”, conta a fonte.
Com a lista da OJM fora, eis que a confusão começa a nível da Capital. Os membros desta força juvenil reivindicam os vagas, afirmando que não deveriam ter ficado de fora. A 4Vês Repórter soube ainda que, a OJM da Cidade começou fazendo ataques ao edil de Maputo, Éneas Comiche e uma vereadora devido a exclusão dos membros desta braço juvenil.
A OJM tentou saber da edilidade os porquês de não priorizar a sua lista, e de acordo com nossa a fonte a explicação veio da Vereadora. Este afirma que a mesma teria justificado que usou-se normas do EGFAE.
A nossa equipe de reportagem soube ainda da fonte que, consta em grupo da OJM denominado “Comitê da Cidade” na rede social “WhatsApp” que a mesma Vereadora teria explicado que no momento da entrevista os membros da OJM não conhecia o nome do actual edil de Maputo.
Os membros deste braço juvenil não recebeu isso com tanto agrando, tendo optados for fazer críticas ao edil e sua vereadora. A 4Vês Repórter soube ainda que, a lista da OJM deveria ser priorizada porque os que lá constavam os nomes teriam trabalhado bastante no período eleitoral. E que deveriam ocupar os cargos como forma de agradecimento, contou uma fonte.
Nas conversas no grupo que a 4Vês Repórter teve acesso, é notável a fúria dos membros da OJM. Onde um cidadão integrante do grupo de nome gravado como “Gervasio Rufase Cda” teria enviado uma mensagem dizendo. “56 Membros da OJM chumbaram no concurso de 257 vagas municipais. Onde vamos com isto? A vereadora e o presidente dizem que seguiram as normas do EGFA”.
No mesmo grupo reagiu outro cidadão “Cda Samarate”, este escreveu: “Vou falar algo sério vai doer mas é a realidade. O sistema está corrompido”. Reagindo a esta mensagem escreveu outra jovem como o nome gravado “Tatiana” afirmando: “O mais agravante é aparecer uma vereadora a explicar que no acto das entrevistas a juventude não conhecia o nome do presidente do Município, sinceramente, quem colou cartazes”.
Entretanto, a OJM a nível da cidade encontra-se de costas viradas com a edilidade. Estes esperavam que bastasse apenas fazer campanha eleitoral para serem admitido para a função pública. Diga-se ainda que, os ataques ao edil Comiche e sua vereadora são executados dentro do partido a nível da cidade de Maputo, e com actores próximos ao edil envolvidos na confusão.
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