Encontro-me a palmilhar as ruas do Bairro GEORGE DIMITROV, vejo manequins humanos, de poucas vestes, gesticulam obscenidades, apontam as genitais e quando a lingua dos sinais não logra o desejado, passam a verbalizar;_ Alô, moço, vendo uma rata fresca e gostosa, ofereço prazer a um bom preço, oi, faço desconto.
Enquanto isso, os homens sedentos de pazeres carnais e viciados pelas meretrizes, avaliam as volumosas coxas das Madalenas do bairro, seguem de veículos procurando sempre a melhor dos prostíbulos de Txila Night e Moiane´S Bar, seguem, incansavéis e excitados, prontos para uma rapidinha no carro.
Nas minhas costas, pousa a lustrosa ponte do Benfica, caminho em direcção à Associação dos Engrachadores, vejo um “Bufo” carrega na mão esquerda uma “kalash” e noutra uma espectada de sei-lá quê!.
São vinte e quarenta, oiço vozes estridentes e muito exaltadas vindos do recém-inaugurado parque de diversões do Bairro George Dimitrov, está aborrotado de gente de todas as idades e profissões, defronte da Escola Primária Unidade 29, Jovezinhos passeam a classe, pulam nas rodas alí penduradas, algumas Madalenas, circulam o recinto à procura de alvos com falos tesos prontas para oferecer seus serviços, está tudo insano, é um lugar inóspito.
Estão nem aí para o Decrecto Presidencial, mandaram fumar o recolher obrigatório, acendem os cigarros e exalam o fumo da desordem. Em frente do parque esconde-se um casal a dar uma rapidinha na penumbra projectada pelo edifício da IURD, noutra margem, na rua da Aeronáutica civil, a saga ganha réplicas, putas, carros e bebidas caracterizam o lugar.
Avanço, a passos largos atónito e estupefato pelos eventos que acabara de testemunhar, eis que, senão quando chego na zona encontro viaturas estacionadas na rua, as meretrizes da zona, desfilam descobertas, sem pudor, algumas encontravam-se rencostadas nas viaturas a praticar o coito ao ar livre, os ai´s, multiplicavam-se pela atmosfera, os Jovens da zona cochicham e repreendem o acto, lamentando tamanho azar de conviver com meretrizes, perdem esperanças no futuro da humanidade, chegam a gagueijar incertezas; – haa, bro! aqui na zona não tem mulher para casar.
No outro canto escuro, nasce um alvoroço criado por um grupo de Madalenas, reivindicavam o território segundo afirmam os presentes no início da contenda, Makwezu terá contratado uma Mulher Pública do Benfica para uma orgia sexual com seus companheiros das bebedeiras.
Enquanto os motins crescem, aqui e acolá, um FORD RANGER, estaciona e de dentro sai uma maretriz, magricela de apenas dezasseis anos de idade, na companhia de um pedófilo de terceira idade, o mesmo que vezes sem conta tem doado à avó da menina, alguns sacos de batata, arroz e alguns maços de cigarros pretos, pelo visto, a pequena Madalena presta serviços a troco de tachos.
Nunca na história do Bairro George Dimitrov, tinha se vivido tais escandâlos de meretrício, isto roça ao cúmulo, a Covid-19 e o recolher obrigatório deixou tudo às vivas, grandes máquinas estacionam na zona atrás de Madalenas de pouca idade, aqui as meretrizes intercalam noites de escandâlos com as adúltéras da zona que traiem seus esposos com um casa nova recém chegado na zona, outra fileira de Madalenas disfarçadas de esposas.
Escrito por: Salomão Zandamela
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