Utentes do mercado municipal Francisco também conhecido por 38 mm mostram se agastado pela situação de imundície que se verifica, facto que pode contribuir para a eclosão de doenças.
Em entrevista ao 4Vês Repórter, os citadinos que praticam as suas actividades comerciais naquele que é o maior mercado grossista da cidade de Chimoio lançam um grito de socorro às entidades competentes para intensifica os trabalhos de limpeza pois entendem que a prevalecer a situação pode ser um autêntico atentado à saúde.
Aqueles vão mais longe ao constatarem a fraca limpeza naquele centro comercial numa altura em que as autoridades municipais dispõem de meios para o efeito.
Exigem acções enérgicas por parte das autoridades municipais com vista a contrapor o cenário, até porque no local é notória a existência de charcos de águas turvas, para além de cascas de frutas frequentemente produzidas naquele ponto do país e comercializados naquele mercado de referência.
A seguir os depoimentos de Xavier Naoda, um dos rostos mais visíveis da alegada fraca qualidade dos serviços prestados pela edilidade no mercado 38 mm. “A situação de lixo aqui é preocupante irmão, por exemplo ontem (quarta feira) não vieram varrer, mas nem com isso deixaram de nos cobrar”, disse o vendedor.
“Todos os dias pagámos 20 meticais, enquanto para os têm contratos mensais, o caso do meu colega aqui ao lado, paga 450 meticais, mas a limpeza está muito fraca, por que eles só vêm quando entendem e isso preocupa-nos quando é possível ver em frente do edifício municipal camiões, máquinas, que o nosso edil comprou na China, ou Japão, sei lá, para a recolha de lixo e no terreno não estamos a ver nada”, explicou Naoda, tendo sublinhado que a prevalecer a situação poderá contribuir para a eclosão de doenças de origem hídrica, em função das chuvas intermitentes que se abatem sobre a região.
João Arnança, Chefe do gabinete do mercado Francisco Manyanga disse por seu turno que a prevalência de focos de lixo naquele centro comercial deve se a falta de postura por parte dos cidadãos. O mesmo frisou ainda que, diariamente, o Conselho Autárquico de Chimoio movimenta pelo menos vinte e cinco homens que zelam pela limpeza do mercado.
“Não é verdade que os funcionários do município vem quando querem. Apenas ontem que não vieram, por razões que não posso aqui dar a conhecer a imprensa, mas na verdade todos os dias têm estado cá vinte e cinco trabalhadores, divididos em dois turnos, um de manhã e outra equipe varre nas tardes, depois dos vendedores saírem do mercado”, justificou a fonte.
“Também há que chamar atenção aos próprios munícipes, devem ter postura urbana; se não vejamos, é normal os nossos munícipes comprarem banana, cana doce, laranja ou qualquer outra coisa que seja, consumirem e deitar as cascas no chão, mesmo vendo o esforço que o nosso presidente, João Ferreira, tem feito para que não haja lixo de qualquer maneira, distribuindo contentores de lixo, para o depósito de lixo, em qualquer canto do nosso mercado”, explicou João Arnança, que realçou que de dois em dois dias, as autoridades municipais se têm desdobrado com os camiões porta contentores na recolha de resíduos sólidos que são depositados pelos homens de limpeza.
Com tantos vendedores vendedores, entre formais e informais, o mercado grossista 38 mm produz diariamente grandes quantidades de resíduos sólidos, o que constitui um desafio para as autoridades municipais trabalharem afincadamente no sentido de garantir higiene para os utentes.
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