O líder da Renamo, Ossufo Momade comentou acerca do destacamento dos soltados de Ruanda na ajuda ao país no combate ao terrorismo em Cabo-Delgado. Momade diz que lamenta a ignorância do Presidente da Republica, Filipe Nyusi que vem tomando decisões próprias, violando as leis e que futuramente irão prejudicar o país.
“Lamentamos a arrogância do Nyusi e seu governo que à margem da lei vão tomando decisões próprias, que irão, certamente, prejudicar o povo amanhã. Exemplo disso é a entrada das forças Ruandesas em Moçambique sem que tenha havido autorização dos representantes do povo na Assembleia da República ou conhecimento da comissão permanente”, disse Momade.
O líder da Renamo foi mais alem afirmando que, considera ilegal e inviável o acordo bilateral com o Ruanda, que ultraja os acordos com a SADC e, que esta situação demonstra mais uma vez a péssima governação a que o povo moçambicano está submetido.
“Pedimos clareza e transparência da missão da força Ruandesa, e as perguntas que não querem calar são: qual é papel do Estado moçambicano e qual é a origem dos recursos financeiros envolvidos nesta operação? E o papel destes militares no terreno perante a força conjunta da SADC?”-Questionou o líder.
Importa destacar que, o mesmo falava a partir da cidade de Pemba onde junto da comunicação social fez a avaliação do trabalho que tem vindo a realizar na província de Cabo Delgado desde o passado dia 6 de Julho com o objectivo de aprimorar as estratégias eleitorais para os pleitos que se avizinham e ver de perto a problemática da guerra vivida pelos Moçambicanos naquele ponto do país para expôr à comunidade internacional e não só.
“A nossa porta de entrada foi o distrito de Chiúre, para depois escalarmos Muntepuez com passagens pelos distritos de Macomia e Metuge para saudar a população e pedir que acarinhem os refugiados de guerra que ali residem nos centros dos deslocados de guerra”, disse Momade.
Na ocasião, Ossufo Momade pediu para que às instituições governamentais que pautem pelo profissionalismo, solidariedade e sensibilidade para com as vítimas do terrorismo, sendo necessário um controlo cerrado aos donativos e que haja canalização efectiva aos necessitados.
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