A Digital & Health uma empresa Moçambicana vocacionada a promover Tecnologias Digitais, Consultorias e Formações em diversas áreas, fez o lançamento da sua a primeira edição da iniciativa “Sexta Digital” na manhã desta sexta-feira (24), sob o “lema Aproveitando as Tecnologias Digitais para melhorar os cuidados de Saúde”.
A iniciativa Sexta Digital tem por finalidade discutir como as inovações tecnológicas podem ampliar a expectativa de vida das pessoas e trazer mais eficiência na prevenção e tratamento de doenças. Participaram do evento diversas organizações que trabalho do sector da saúde e bem-estar das populações no país.
Falando no evento sobre uso de inovações tecnológicas no sector da saúde, Nelson Magul em representação a Centro de Colaboração em Saúde (CCS) revelou que para a monitoria de dados no sector, foi implementado um sistema digital de gestão de dados, mas que neste momento encontra-se em funcionamento, em paralelo, activistas estão em campo a fazer o rastreio manual e também o registo electrónico dos mesmos.
“Olhando para a componente electrónica eles reúnem-se no final de cada mês para fazer os resumos mensais das suas actividades realizadas durante o mês e em seguida temos os encontros a nível dos distritos onde os dados são tornados públicos até chegarem ao nível provincial”, disse a fonte.
A fonte revelou ainda que com a componente electrónica, muitos pacientes já foram escritos na plataforma onde por sua vez foi possível ter o histórico de quantas visitas o paciente recebeu, qual é o comportamento do mesmo paciente.
“Através desta plataforma existe uma outra componente que é relembrar ao paciente para tomar os medicamentos a tempo recorde, é verdade que o activista deve visitar o paciente em cada 15 dias para ter um novo rastreio”, explicou a finte.
Por seu turno, Adalgisa Ronda em representação da Pathflinder (PI) destacou que o projecto de inovação tecnológica no sector da sua para sua organização foi financiado pela USAID, e o mesmo que teve o seu fim no início de Setembro do ano em curso. O projecto em questão foi implementado em Nampula e Sofala cobrindo um total de 36 distritos.
“A ideia era informar mais sobre o planeamento familiar, e o objectivo da mentoria clínica neste projecto era reforçar competências, sobre todo, promovendo o poder de fazer Planeamento. Embora estejamos habituados a saber que quem faz o planeamento é o Ginecologista obstetra, não qualquer provedor de saúde, garantir também que o provedor fosse recentemente contactado e apoiado para que melhore a sua competência clínica no âmbito do planeamento familiar”, explicou a representante.
Entretanto, a fonte foi mais além ao destacar que outro objectivo deste projecto era suportar a apropriação de novas estratégias, sendo o planeamento familiar uma nova estratégia do MISAU, deixando também transparecer como deve ser feito o planeamento familiar.
“Começamos em 2016 e formamos o STAFF para que conhecerem mais quais as ferramentas a se usar. O que com o tempo percebeu-se que o número de formados não era suficiente. Eram no total 36 distritos e tivemos que formar mais funcionários de saúde. No contexto do planeamento familiar começamos primeiro com a formação e de seguida com a mentoria, uma vez que muita gente precisava da mentoria”, terminou.
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