Foi na semana finda, no evento de tomada de posse dos Presidentes dos Pelouros da Associação Moçambicana de Jovens empresários (ANJE) que o empresário nacional, Salimo Abdula e o Director Nacional para os Assuntos da Juventude, Roy Tembe desafiaram a novo direcção da ANJE a trabalhar no sentido de fazer emergir novos jovens lideres empresárias nacionais.
Salimo Abdul defende que os jovens empreendedores nacionais devem unir sinergias para explorar as oportunidades de negócios, visando a sua promoção sobre tudo no capítulo da inovação. O empresário afirma que os jovens devem fazer do empreendedorismo um vector de desenvolvimento do país, despindo-se de preconceitos e ciúmes sobre as diferentes regiões do país. Este diz que não deve haver tribalismo no mundo empresarial juvenil.
“ É também necessário que os jovens moçambicanos, em especial da ANJE, dispam-se de todos preconceitos, barreiras e ate diria por vezes aqueles ciúmes que possam existir entre as nossas diferentes regiões do nosso país. Abandonem esse tabu do tribalismo para que possamos aproveitar ao máximo todos os pontos positivos que nos unem ou que poderão fazer de nós uma única nação”, exorta o empresário.
O empresário vai mais longe defendendo que a juventude é a maioria camada social da população moçambicana, e que devem ser estes a fazer “mutação da mediocridade de gestão para optimizarem a gestão pública privada. “É em vocês que nós certamente temos esta esperança” destacou o mesmo.
De acordo com Salimo Abdula, para se crescer como nação, o empreendedorismo é indispensável. Destacou que não existe idade para ser empreendedor, mas que pelo espírito mais aventureiro e audaz, o empreendedorismo assenta muito melhor como uma luva nos jovens. Justificando que são estes que tem mais energia e capacidade de poderem errar e levantar novamente.
“Precisamos que os jovens assumam o seu papel e estejam ciente que as suas responsabilidades transcendem as fronteiras da sua casa ou comunidade e atingem acima de tudo um nível. Aos jovens que acabam de tomar posse, a vossa responsabilidade é enorme. E a vossa liderança poderá fazer a diferença no crescimento e condição de vida de todos outros jovens do país”, disse a fonte.
Mais em diante, Salimo Abdula desafiou ao novo elenco da ANJE a trabalhar no sentido de contemplar os jovens de Cabo Delgado nas agendas e projectos. Este defende a inclusão destes no sentido de fazer emergir novos jovens empresários naquela região.
Na ocasião o empresário e Presidente da INTELEC HOLDING, Salimo Abdula começou exortando o novo elenco da ANJE a assumir o lema do empreendedorismo como o pilar de desenvolvimento do país.
Segundo o empresário, a criação da ANJE e a sua actuação ate hoje no mercado nacional, demonstra o compromisso dos jovens na transformação da sociedade e do sector empresarial com vista a tornar mais dinâmico, cooperativo, forte e coeso com a energia que caracteriza a juventude.
“Eu entendo que nesta transformação pode ser levada a cabo sem a participação activa da juventude e, é isso que temos defendido nas instituições que eu lidero. Por isso desde o primeiro momento temos a convicção que os nossos objectivos de crescimento e desenvolvimento como país teriam sempre como grande aliado a juventude. O que justifica o nosso incondicional apoio a esta jovem organização”, disse o empresário.
Por seu turno, Roy Tembe, Director Nacional para os Assuntos da Juventude afirmou que o governo não tem dúvidas de que a ANJE irá continuar a trilhar caminhos para o sucesso. O governante diz que não há melhor forma, por evidências, mostrarem que estão prontos para participar no processo de desenvolvimento do país.
Entretanto, Director Nacional para os Assuntos da Juventude desafiou também a ANJE a ser uma Associação que faz emergir novos empresários. “Nós como governo defendemos que os empresários também devem emergir da zona rural. Devem ser empresários que trazem soluções para que os jovens não sintam a necessidade de sair da zona rural para urbana, que muitas das vezes ate chega a não ser uma solução para ele próprio. Enquanto na zona rural há meios que podem ser desenvolvidos e encaixados nesta cadeia de valores”, disse.
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