Decorreu no último sábado (18), a Assembleia Geral Extraordinária para eleição de novos órgãos sociais para os próximos cinco anos da União Nacional de Estudantes (UNE). Gimèsio Cândido foi eleito para dirigir os destinos desta agremiação dos estudantes no próximo quinquénio. De realçar que o evento contou com a participação de Emília Chambal, Presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Membros Fundadores da UNE e outros membros da agremiação.
Neste processo foram apresentadas duas listas de candidaturas aos órgãos sociais da UNE, que por sufrágio universal e secreto, elegeu a lista encabeçada por Gimèsio Cândido para o Conselho de Direcção.
Sob o lema “A UNE pode fazer melhor e fazer com todos”, Gimèsio Cândido, cabeça de lista eleita, disse durante a apresentação do seu manifesto afirmou: “Olhamos para a educação não como um fim em si, mas como um meio. Um meio para se atingir uma sociedade em constante desenvolvimento e melhoria, constituída por pessoas cada vez mais capazes nos seus empregos, nas suas vidas e, por fim, capazes de fazerem parte da evolução da nossa sociedade e democracia. É por isto que, à partida, a UNE deve ir para além da Educação, fazendo da sua prioridade a globalidade do seu contexto social”.
Gimèsio Cândido defendeu ainda a necessidade da UNE ser estrutura, passando a responder as preocupações dos estudantes. “Tudo o que eles possam precisar para se formarem cidadãos e agarrarem o futuro, lhes apresentar soluções e lhes oferece oportunidades. E mais do que isto, se responsabilizar por mobilizar parceiros certos para esta tarefa e apresentar soluções para o mercado emergente da inovação tecnológico, sem esperar que nos digam que é a nossa vez”, avançou Gimèsio.
Por seu turno, a Presidente do CNJ, Emília Chambal, que procedeu o discurso de abertura da sessão, considerou a sessão como momento de “demonstração da unidade e coesão” entre irmãos membros da UNE. Chambal, exaltando a intervenção da UNE na sociedade estudantil, afirmou que: “Mais do que tudo, a Assembleia Geral deve ser vista como espaço de confirmação da democracia interna, sustentada na Justiça, Transparência e Liberdade”.
Embora satisfeita pelas qualidades da UNE, a Presidente do CNJ advertiu, lembrando que a UNE não deve ser propriedade de alguém. E disse mais“A Assembleia Geral é uma reunião oficial e obrigatória que deve acontecer de forma sistemática com o conhecimento de todos os membros, e não é o momento de lavagem de roupa suja nem espaço de desfile de ego, vaidades e orgulhos, onde a belo-prazer cada um apresenta-se como artista. Por isso, vamos todos aprender que na legislação Moçambicana, toda a organização legalmente constituída, deve comunicar a sua Assembleia através do órgão de comunicação de maior circulação no país e isso deve ser cultura. Sejam exemplo de boas práticas de gestão que aprendem nas vossas escolas e universidades”.
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