No final do último final de semana, a cidade de Lichinga, Província de Niassa ficou meio agitada concretamente na 2ª – Esquadra da PRM Cidade de Lichinga. A agitação na Esquadra, um acto menos comum, tinha a ver com as retenções de vendedoras de batata Reno feitas pelo pela policia por ordem da INAE.
Entretanto, um grupo de vendedoras de batata Reno no grossista mercado de Chiuauala dirigiu a esquadra. Através de cânticos e danças, o grupo exigia a libertação de suas companheiras que estavam sobre custódia policial.
Segundo alguns familiares das vendedoras detidas, as mesmas foram detidas pela PRM por ordem do INAE pelo facto de estarem a comercializar batata a um preço alto. As fontes explicam ainda que, as vendedoras levantam o produto no Malawi e lá também é expressamente caro, pelo que na tentativa de ajustar os preços para ver se pode compensar, o INAE sempre aparece para confronta-las.
O Oficial de Permanência da 2ª – Esquadra da PRM Cidade de Lichinga quando questionado sobre o fundamento das retenções, estes explicou que nada sabe em relação ao assunto. “As pessoas estão sub custódia Policial. Aguardaram aqui o processo como tal, talvez a INAE é que pode explicar”, disse o agente.
Em virtude da denúncia que recebida, a Associação Rede dos Direitos Humanos (ARDH) dirigiu-se a 2ª – Esquadra da PRM Cidade de Lichinga, para de perto procurar entender os contornos de detenção (retenção) e condições de alimentação.
De realçar que, organização dos Direitos Humanos procurei saber das condições de alimentação, depois de ter recebido uma denúncia de um dos familiares de que a 2ª – Esquadra da PRM recusava-se a receber refeições para as detidas.
Segundo a ARDH em Niassa, o Oficial de Permanência retorquiu com risos. “Não é verdade, como pode ver a Esquadra não tem cozinha para confeccionar refeições, pelo que as refeições vindas de fora são expressamente importantes”, disse o agente.
Comenta com teu facebook