De acordo com os dados e a informações obtidas, uma tentativa de golpe de Estado foi perpetrada na República da Guiné-Bissau, no dia 1 de Fevereiro. Durante a reunião extraordinária do Conselho de Ministros presidida pelo General de Exército, Sua Excelência Presidente Umaro Sissoco Embaló, na sede do Palácio do Governo em Bissau, cidade de Capital Guineense, foi invadida por um grupo de homens armados não identificados com o objectivo de liquidar o chefe de Estado e alguns membros do Governo.
O Presidente Umaro Sissoco Embaló e o Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabiam, foram retidos como reféns durante algum tempo e libertados pelas Forças Armadas e de Segurança no final do dia, por volta das 17h:00. Um tiroteio resultou em 11 mortos e feridos, segundo o comunicado oficial do Governo lido pelo porta-voz Ministro Fernando Vaz, outrossim, o Presidente Umaro Sissoco Embaló confirmou ter sido um acto bem preparado “pela gente relacionada com o tráfico de droga”, ressaltando que as forças de segurança e militares agiram de forma concertada, apesar de sofrerem pesadas perdas, e conseguiram evitar o “atentado à democracia”.
Entretanto, a Coligação da Juventude dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa diz estar preocupada com os últimos acontecimentos na República da Guiné-Bissau, país membro e com uma representatividade visível que, ao longo da fundação, consolidou-se, uma relação sã e tranquila com o actual governo.
“Considerando o sucedido, condenamos todas e quaisquer tentativas de mudança inconstitucional do poder. Instamos todas as forças políticas da República da Guiné-Bissau bem como grupos de infiltrados não identificados, a absterem-se de acções que possam provocar violência e a procurarem uma solução política para os desacordos existentes”, avança a organização da Juventude.
A CJP espera ainda que a sociedade bissau-guineense continue a seguir o caminho do desenvolvimento estável e democrático, por fim, apelamos a qualquer grupo que queria assumir o poder, que o faça de forma legítima, respeitando os princípios democráticos estabelecidos por lei.
“Reiteramos a nossa confiança e colaboração e muita solidariedade ao Governo e a Sua Excelência General do Exército, Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, dizendo que a Democracia tem de prevalecer na Guiné-Bissau, há um Presidente eleito e deve cumprir o seu mandato”, concluiu o Secretariado Executivo da organização um comunicado recebido na nossa redacção.
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