A subjetividade em torno desse assunto empaca-se insigne, outros acorrem-se a necessidade do homem ser indispensável na liderança no que diz respeito ao atendimento dos “caprichos” da mulher. Afinal, de quem é a responsabilidade de cuidar (do homem e da mulher) dentro de um relacionamento?
Os prós da globalização são sépticos em afirmar que, não é por reciprocidade, o homem deve cuidar de si e da sua família. Desde a responsabilização financeira até ao mais alto nível existente, e tudo isso estaria vinculado ao facto deste ser o “cabeça”.
“O homem deve dar dinheiro à sua namorada por essa ser mais vulnerável e passar mais necessidades que ele”, uma delas falou-me. Mas a questão que até agora me inquieta é: Se a responsabilidade do financiamento é baseada no gênero e é vista como obrigação, qual é o papel da mulher? Apenas oferecer sexo? Isso qualquer um pode! E eu acho que, a idéia de um relacionamento, no final de tudo, é de ganho mútuo. Assim como na cooperação.
Em torno desse assunto, Nádio Jaime Taimo afirma que nenhum homem é obrigado a dar dinheiro a uma mulher. Se ela quer dinheiro vá trabalhar! Caso não, se contente.
Temos direitos iguais. Assim sendo ninguém é obrigado ou somos ambos obrigados.
Como eu dissera, é uma questão subjetiva. Contudo, sinto-me equidistante da mesmice. Achar que o homem deve responder às necessidades da mulher estaríamos a ser não equânimes. Absorvendo a igualdade de gênero e a respectiva emancipação da mulher.
Relacionar-se com alguém implica não só responder a questão “vai me dar o que? Materialmente!” Isso vai mais além, a distinção entre namorado e encarregado deve ser nítida. Embora a nossa sociedade esteja corrompida pelos hábitos ocidentais. Sempre ouvimos que a vida não é fácil, mas todos querem ganhar vida fácil.
Incrível Ildo. Muitos parabéns irmão… Vais mudar várias situações chatas nesses relacionamentos tóxicos que só acham que o dinheiro é mais importante. Lembre-se, antes de mudar o mundo nós devemos ser o exemplo.