Estima-se que cinquenta por cento da energia elétrica consumida no Infulene é roubada, o facto foi constatado depois de uma magna operação de desativação da uma rede clandestina que fornecia energia a cerca de 20 mil consumidores ilegais na província de Maputo. A Empresa Electricidade de Moçambique descativou uma rede clandestina que fornecia energia a cerca de 20 mil consumidores ilegais no município da Matola, província de Maputo.
Segundo o director da empresa, em Infulene, Samuel Guambe, em conexão com o caso foram detidos um total de cinco cidadãos que se faziam passar por técnicos da EDM.
A fonte revelou que quando a empresa teve conhecimento comunicou a Polícia que começou um trabalho que foram neutralizados cinco. “Mas acreditamos que há mais e vamos continuar a fazer o nosso trabalho junto da comunidade e com a própria polícia” afirmou.
“No cenário em Marracuene, tínhamos um famoso Lampião, que já andávamos a procura dele há mais de seis meses, faziam redes clandestinas, falsificavam contratos de energia, faziam inspecções usando uniforme da EDM e ameaçavam clientes que estavam em fraude, enquanto não estavam, e os clientes pagavam”, avançou o responsável da EDM.
Importa destacar que os supostos burladores foram detidos em diferentes bairros do posto administrativo do Infulene e no distrito de Marracuene. Os mesmos cobravam aos clientes valores que variam de 3.500 a 20.000 meticais, entre outros tipos de chantagem.
Comenta com teu facebook