Os Estados Unidos da América prometeram continuar a apoiar o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens do braço armado do maior partido da oposição no país. A garantia foi dada está quinta-feira (02) de Junho, num encontro de cortesia com o embaixador dos Estados Unidos da América em Moçambique, Peter Vrooman e o líder da Renamo, Ossufo Momade.
O presidente da Renamo afirmou na ocasião que a fixação de pensões definitivas aos desmobilizados, assim como sua reintegração social em projectos de rendimento são a chave deste processo. Entretanto, o mesmo queixou-se de não cumprimento das obrigações por parte do governo de Filipe Nyusi.
“Não deixamos de lamentar o facto de, o Governo não estar a cumprir integralmente com as suas obrigações de acordo com os entendimentos assinados na mesa de diálogo. Denunciamos, por exemplo, a não afectação, até ao momento dos 10 oficiais no Comando geral da Polícia”, disse o líder.
A Renamo reiterou o seu comprometimento e engajamento na pacificação do país rumo a uma paz efectiva, e dando como exemplo a desmobilização de cerca de três mil quinhentos e cinquenta e oito (3558) homens que faziam parte das suas forças residuais.
“Todavia, a intolerância a descriminalização política contra membros dos partidos políticos da oposição são preocupações actuais que partilhamos com o embaixador da América”, destacou.
Portanto, face às questões apresentadas, o embaixador dos Estados Unidos da América, assegurou o apoio directo ao processo doravante.
De realçar que no encontro, o processo de paz no país, concretamente o DDR, as liberdades no geral, a situação prevalecente na Ucrânia, eleições autárquicas e gerais que se avizinham e a segurança, foram aspectos também abordados.
“Não deixamos de abordar aspectos relacionados ao processo eleitoral que se avizinha, assim como o sector de saúde e educação mereceram igualmente a nossa atenção”, realçou Momade.
Entretanto em relação a guerra na Ucrânia, a Renamo e os EUA foram unânimes em condenar a invasão Russa a um país soberano, violando desta forma a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional.
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