Foi lida hoje (14) a sentença do julgamento do caso dos agentes da Policia de Moçambique que teriam assassinado em 2020 um cidadão na cidade da Beira, Província de Sofala. Dos dois envolvidos, um esteve presente no julgamento e foi condenado a dois anos de prisão.
Este é o desfecho do caso de dois agentes da Polícia da República de Moçambique que em 2020 espancaram um cidadão até à morte, na zona da Munhava. O tribunal condenou Nelson Armando a dois anos de prisão convertidos em multa.
O agente da Polícia da República de Moçambique, Nelson Armando deverá pagar multa diária de trezentos meticais pelo envolvimento na morte de Abdul Razak, sentenciou a quarta secção do Tribunal Judicial da Cidade da Beira.
De realçar que, quem deverá cumprir a pena na prisão é Juvêncio Matavele, agente da polícia que não marcou presença no julgamento, alegadamente por estar em Cabo Delgado a combater os terroristas. Para Matavele vai uma pena de seis anos de prisão.
Importa destacar ainda que, porque a dupla cometeu o crime em missão de trabalho, o tribunal transferiu a responsabilidade civil de pagamento de indemnização à família do malogrado de um milhão de meticais ao Estado.
Abdul Razak morreu espancado quando tentava filmar, com recurso a um telemóvel, os dois agentes quando ameaçavam um grupo de adolescentes por incumprimento do decreto presidencial, no contexto da COVID-19.
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