O estilo musical brasileiro “Funk” é um ritmo musical pouco produzido em moçambique devido ao seu carácter muitas das vezes obsceno. Os mais conservadores acreditam que Funk não é um ritmo musical para os moçambicanos, mas há quem desafiou o mercado, trazendo este mesmo estilo de música que é pouco aprovada no país. Adriyhanna Dricka é o nome artístico de uma jovem mulher batalhadora, sonhadora, cantora ou simplesmente funkeira, que decidiu engrenar no mundo da música desde a sua adolescência.
Em entrevista à nossa reportagem a artista avançou que desde a infância gostou de música, e que tudo começou na igreja. De um grupo coral, a artista passou de um grupo de Hip-hop e actualmente segue carreira a solo fazendo Funk.
“A paixão pela música surge na minha infância, mas na minha adolescência comecei a gostar muito de cantar na igreja, já fazia parte do canto coral onde aperfeiçoada mais a minha voz, e depois por causa do grupo pelo qual fazia Rap, comecei a minha caminhada fazendo coros, depois disso ia ao estúdio só para gravar às minhas próprias letras”, revelou a artista.
Para quem indicou no grupo coral, Dricka deu uma grande revira volta na sua imagem artística. A mesma diz que revelou a sua família o seu lado artístico, o Funk, e recebeu o apoio para dar continuidade com a carreira. A artista está decidida a atingir o topo do mercado musical com este estilo musical.
“Eles me apoiam muito até demais e sempre, principalmente a minha Mãe. Agora faço Funk, e é com esse estilo que quero perfurar o mercado musical moçambicano. Tenho alguns convites para outros estilos como “regton ” música Eletrônica e Afro-Pop”, disse Dricka.
Será que o seu estilo de música vale a pena em Moçambique?
“Todo o estilo vale a pena em Moçambique. Se eu que canto sou moçambicana, os que dançam também são. O importante é lutar, trabalhar até atingir os objectivos na carreira musical, pois nada é fácil”, respondeu firmemente a artista.
Como olha para a música Moçambicana?
A cantora responde; “Não tem um encaminhamento, cada um faz por si… Tem uns grupinhos. Isto parece cada um por si e Deus por todos, e isso quer dizer que a nossa música está desorganizada. Precisa de uma intervenção dos músicos ou dos fazedores das músicas, intervenção fortemente política que será a base para dar diretrizes de como poderemos caminhar”
De recordar que a cantora tem vários projectos para o ano em curso dentre os quais promover mais as suas músicas. Para os seus faz e seguidores, a artista revelou que irá lançar em breve uma “EP” denominada “Minha Delícia”.
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