Mais de quarenta membros da AMODEFA, proveniente de todo país, participaram da XXI Assembleia Geral Ordinária, neste Sábado(29) . Os participantes apreciaram o percurso da AMODEFA e delinear propostas para o futuro da Organização.
A organização existe há mais de 30 anos e opera em todo território, com excepção de Niassa. Esta organização trabalha em Saúde Sexual, Reprodutiva e Direitos (SSRD).
A Assembleia teve como objectivos principais, Apresentação da Acta da XX Assembleia Geral de 2021; Apresentação do Relatório de Auditoria de 2021; Apresentação do Parecer do Conselho Fiscal ao Relatório de Auditoria de 2021, Apresentação e apreciação do plano de actividades e financeiro (APB 2023) entre outros.
Leovigildo Nhampule presidente do conselho directivo da AMODEFA ao nível da cidade de Maputo disse em sua intervenção que a AMODEFA é uma associação já é bem sólida com mais de 30 anos a trabalhar nos direitos de saúde sexual reprodutiva das raparigas e também dos rapazes.
“Nos reunimos uma vez por ano para discutir a saúde da organização, então hoje estamos reunidos mais uma vez para olhar onde é que estamos e como é que estamos a desempenhar o papel dos direitos de saúde sexual reprodutivas dos rapazes e raparigas e ver o que se pode fazer melhor, entretanto neste momento estivemos a apreciar as questões estruturante como por exemplo a composição, recentemente a AMODEFA passou por um processo eletivo a um novo órgão de presidentes que estão a atuar e esses mesmos presidentes estão mesmo a avaliar aquilo que foi o desempenho que tiveram no ano transato , isto é já estamos quase a 2 meses para ver qual foi o desempenho, o que se pode melhorar nesses desempenho, quais são as coisas que estão a precisar de um acerto ou não e onde nós queremos chegar principalmente como dizia antes nesses momentos incertos , por exemplo a situação no norte do país em que as raparigas estão. ” atirou.
A fonte revelou ainda que ao nível da cidade de Maputo e se calhar um pouco pelas zonas urbanas, os movimentos juvenis tem trabalhado nas escolas com outros jovens, jovens que precisam ter mais informações sobre questões de saúde sexual reprodutiva.
“Os próprios direitos porque acredita-se que ao imponderar as raparigas e os rapazes podem por exemplo, tomar decisões mais informadas sobre questões sobre casamentos prematuros, gravidezes precoces não só, isto contribui de certa forma quando as raparigas e os rapazes tem condições de saberem quando devem tomar esses tipos de decisões e podem permanecer na escola. Isto reduz questões sobre desistência escolar e eles estão por exemplo em poder prevenir-se de materiais relacionados com HIV / SIDA e outras doenças sexuais transmissíveis”. Defendeu.
Alda Alquissone presidente YAM na província de Nampula esclareceu que este exato momento estão mais focados em trabalhar mais nas comunidades do objetivo de sensibilizar a população sobre as uniões prematuras.
“Estamos a trabalhar nas comunidades para mitigar as situações das uniões prematuras, a educação sexual abrangente nas comunidade especialmente para os jovens e adolescentes ensinamentos diversos tipo de informações e acredito que estamos a mudar comportamentos, a mudar atitudes e acima de tudo a salvar vidas, em cada semana, nos trabalhamos assim, em cada dia de cada semana atingimos 16 jovens, estamos a dizer que em média em uma semana atingimos 100 jovens isto em aconselhamentos, mas em torno disso nós temos também ensinamos programas de palestras nas escolas e daí abrangi-mos mais jovens e quero acreditar que estamos num número muito avançado. Em Nampula nota-se mais o caso das uniões prematuras não é que é muito notório não só nas comunidades urbanas mas também nas zonas rurais notamos muito as uniões prematuras e o alto índice de DTS nos adolescentes principalmente nos adolescentes e jovens. Acredito que estamos a responder positivamente nesses aspetos”. Terminou
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