O lançamento do projeto FILOVC avaliado em 48 milhões de dólares americanos, passa a ser implementado por organizações moçambicanas como o OSCIDA e AMASI, organizações estas que irão apoiar crianças órfãs e vulneráveis com três componentes de intervenção: Gestão de casos focados, adolescentes e mulheres jovens dos 10 aos 24 anos.
Este programa será implementado em diferentes pontos do país como, Cabo Delgado, Nampula com a responsabilidade da AMASI, Maputo Cidade, província de Gaza e Inhambane estão na responsabilidade do OSCIDA, estima neste projecto a duração de 5 anos isto é até 2027 onde serão abrangidos no primeiro ano mais de 217234 beneficiários entre crianças, adolescentes e os seus cuidadores.
Esta iniciativa surge no âmbito da luta para reduzir as vulnerabilidades relacionadas a infecção pelo HIV, mas também garantir a adesão/ retenção e supressão da carga viral entre os benefíciarios.
Na ocasião, a diretora da USAID Helen Pataki disse que se testemunha a entrega do portfólio de mais de 50 milhões de dólares aos parceiros locais para atender as necessidades dos vulneráveis.
“Estamos hoje aqui para entregar um portfólio de quase $ 50 milhões de dólares a parceiros locais que atendem as necessidades dos mais vulneráveis. Parabéns a todos os que trabalharam neste projecto e nesta transição . Parabéns ao COVIDA pelos êxitos alcançados com as suas abordagens inovadoras e sistemáticas desde 2016. O COVIDA prestou serviços individualizados abrangentes e baseados nas necessidades, a mais de 760,000 crianças , adolescentes e os seus tutores. Cerca de 82,000 raparigas adolescentes foram beneficiadas no âmbito de intervenções DREAMS mais de 32,000 crianças vivendo com HIV foram assistidas pelo programa . Muitas vidas mudaram ! Foi um enorme passo em frente para alcançar o objectivo de ter um mundo livre de SIDA até 2030 . Adicionalmente , o sucesso do PEPFAR em Moçambique foi notável . Desde o seu início , o programa prestou apoio a mais de 700,000 crianças pelo HIV / SIDA , e ajudou a reduzir o número de novas infecções em mais de 50 % . O PEPFAR ajudou a construir um sistema de saúde sustentável em Moçambique , que continuará a fornecer serviços essenciais às crianças nos próximos anos . É nesta iniciativa de regionalização da resposta ao HIV / SIDA que estas duas novas organizações passam de sub – parceiros para parceiros directos de implementação de programas da USAID”, Frisou.
“Com o fim do COVIDA , o projecto Facilitando Impacto Duradouro para Crianças Órfãs e Vulneráveis , mais conhecido por FILOVC , começa com dois parceiros locais : OCSIDA que irá implementar actividades nas províncias do sul e AMASI que irá implementá – las nas provincias do norte . O COVIDA também fortaleceu mais de 30 [ trinta ] outras organizações locais e trabalhou de perto com o Governo de Moçambique para assegurar apoio a todo o país . Os projectos FILOVC reduzirão a vulnerabilidade das crianças e adolescentes ao HIV aos seus efeitos através de um sistema comunitário robusto que assegura o bem estar dos beneficiários e das suas comunidades . O nome , FILOVC , é uma homenagem à nossa querida Filomena João , que lutou até ao seu último suspiro para garantir que o apoio a crianças órfãs e vulneráveis fosse feito por instituições locais . Aguardamos com expectativa a colaboração entre OCSIDA , AMASI , autoridades sanitárias locais , e outros parceiros que trabalham na área do HIV e bem-estar social para assegurar um amanhã melhor para todas as crianças em Moçambique , especialmente as que vivem com o HIV ou por ele afectadas . Este apoio dá continuidade aos esforços que o Governo dos Estados Unidos empreendeu nos últimos 20 anos para estabelecer parcerias com outras nações na luta contra o HIV e a SIDA em todo o mundo através do PEPFAR”.Terminou Helen Pataki
Por seu turno Dário Sacur diretor nacional da FHI 360, revelou a nossa reportagem que fora apoiar o país em doenças como HIV/SIDA, malária e nutrição várias são as outras grandes iniciativas levadas acabo para ajudar os necessitados.
“como devem saber além do suporte nas áreas do HIV, tuberculose, nutrição e malária, A FHI em Moçambique possui uma longa tradição na implementação de programas para as crianças de órfãos e vulneráveis bem como no fortalecimento da capacidade das organizações locais e tem estado ajustar as prioridades em respostas as mudanças globais e tendências de financiamento mantendo-se como organização internacional com o término do projeto COVIDA”. Disse Sacur
De realçar que as duas entidades gestoras deste projecto no país afirma trabalhar com transparência e eficácia de modo a atingir as metas espetadas no primeiro ano do lançamento do projecto.
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